O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), evitou mais uma a vez a imprensa na tarde desta segunda-feira (12) em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), onde esteve na companhia da presidente Dilma Rousseff (PT) para a inauguração de um etanolduto que liga a cidade a Paulínia (117 km de São Paulo).
Questionado à distância pela reportagem do UOL se falaria com a imprensa, o governador apenas gesticulou pedindo para os jornalistas esperarem. Ele acompanhava a presidente, que, numa roda, conversava e posava para fotos com convidados, na Transpetro, braço da Petrobras, onde houve a inauguração do etanolduto.
Quando o carro que levou Dilma até o aeroporto para tomar o avião rumo a Brasília se aproximou, ambos, a presidente e o governador, fizeram menção de entrar e foram cobrados pelos jornalistas para uma entrevista. Dilma mandou beijos para os repórteres e disse que estava atrasada. Alckmin, que apresentou a pele bronzeada, acenou e entrou no carro, que partiu.
Na fala da presidente, ela, a exemplo da entrevista que dera horas antes para duas rádios de Ribeirão, quando chegou à cidade, exaltou o setor sucroalcooleiro. Ela disse que o país tem 40 anos de tradição na produção do combustível de cana e que não poderia mais abrir mão de se desenvolver ainda mais nesse setor.
"Já nos apontaram o dedo dizendo que nós estávamos produzindo cana na Amazônia, o que desmentimos. Os canaviais não comprometem o meio ambiente, pelo contrário, eliminam os gases de efeito estufa."
Para a presidente, que inaugurou a primeira etapa do etanolduto, ao custo de R$ 1 bilhão, numa parceria da Petrobras com empresas privadas, a obra não apenas favorece os consumidores, com redução de custo do produto, como também as exportações do combustível para o mercado internacional.
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