segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Alckmin evita falar com jornalistas durante visita de Dilma a Ribeirão Preto (SP)

A presidente Dilma Rousseff e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, participaram em Ribeirão Preto, no interior paulista, de cerimônia de inauguração do primeiro trecho de um duto de etanol que vai baratear o custo do transporte e reduzir o preço na hora que o produto chegar à bomba.


 
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), evitou mais uma a vez a imprensa na tarde desta segunda-feira (12) em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), onde esteve na companhia da presidente Dilma Rousseff (PT) para a inauguração de um etanolduto que liga a cidade a Paulínia (117 km de São Paulo).

No último sábado (10), o governador também desviou dos jornalistas durante visita a Campinas (93 km de São Paulo). Alckmin enfrenta críticas e questionamentos sobre um suposto cartel na disputa pela venda de trens ao Estado, entre 1998 e 2008, denunciado pela Siemens ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Questionado à distância pela reportagem do UOL se falaria com a imprensa, o governador apenas gesticulou pedindo para os jornalistas esperarem.  Ele acompanhava a presidente, que, numa roda, conversava e posava para fotos com convidados, na Transpetro, braço da Petrobras, onde houve a inauguração do etanolduto.
Quando o carro que levou Dilma até o aeroporto para tomar o avião rumo a Brasília se aproximou, ambos, a presidente e o governador, fizeram menção de entrar e foram cobrados pelos jornalistas para uma entrevista. Dilma mandou beijos para os repórteres e disse que estava atrasada. Alckmin, que apresentou a pele bronzeada, acenou e entrou no carro, que partiu.

O governador estava na companhia de sua secretária da Agricultura, Mônika Bergamaschi, que permaneceu ao seu lado enquanto Dilma discursou para cerca de 300 pessoas, entre elas empresários, a prefeita da cidade, Dárcy Vera (PSD), e o ministro Edison Lobão, de Minas e Energia.
Na fala da presidente, ela, a exemplo da entrevista que dera horas antes para duas rádios de Ribeirão, quando chegou à cidade, exaltou o setor sucroalcooleiro. Ela disse que o país tem 40 anos de tradição na produção do combustível de cana e que não poderia mais abrir mão de se desenvolver ainda mais nesse setor.
"Já nos apontaram o dedo dizendo que nós estávamos produzindo cana na Amazônia, o que desmentimos. Os canaviais não comprometem o meio ambiente, pelo contrário, eliminam os gases de efeito estufa."
Para a presidente, que inaugurou a primeira etapa do etanolduto, ao custo de R$ 1 bilhão, numa parceria da Petrobras com empresas privadas, a obra não apenas favorece os consumidores, com redução de custo do produto, como também as exportações do combustível para o mercado internacional.

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