Então fui ouvir o lutador, que fecha o card preliminar contra o australiano Anthony Perosh, sobre a repercussão da história. Ele não conseguia esconder a surpresa com isso. “Recebi algumas mensagens do pessoal no Twitter e no Facebook, mas não estava esperando. Foi bem legal, divertido.”
“Sidney ia muito em casa quando nosso pai era vivo, depois que ele morreu, aconteceu um distanciamento até natural, perdemos uma ligação. Mas acho que em 2001, um outro irmão nosso nos procurou e nos reaproximamos.”
- Ícone da música romântica/brega dos anos 80 e hoje considerada cult, Sidney Magal possui uma ligação com o UFC. O cantor que até hoje embala festas com hits como ‘Sandra Rosa Madalena’ é irmão de Vinny Magalhães, brasileiro que vai lutar contra o australiano Anthony Perosh no UFC Rio 4, que acontece neste sábado.
Mas o principal motivo para que Vinny fale com carinho do irmão famoso após a reaproximação é que Sidney foi que bancou a ida dele para os Estados Unidos quando ele decidiu viver apenas de lutas e de MMA, deixando de lado o fato de ser conta a modalidade por achá-la violenta.
“Sidney foi meu maior incentivador a eu continuar na luta. Se moro nos EUA há nove anos é porque ele pagou minha primeira passagem para lá. Não chegaria de barco nem de ônibus. Nunca vou esquecer o que ele fez por mim.”
“Ele pode não gostar do meu esporte, mas sempre me deu muito suporte, sempre me incentivou e quer meu melhor, meu sucesso. Não é porque ele é meu irmão que tem de gostar do que eu faço. Eu também não preciso gostar da música dele.”
Ainda perguntei se Magalhães já pensou em entrar no octógono com uma música do cantor, mas isso não deve acontecer. Pelo menos não agora, para o UFC Rio 4. “Entraria com uma música dele para homenageá-lo, mas o estilo dele não tem muito a ver com MMA. Acho que seria meio estranho. Imagina eu entrando com Sandra Rosa Madalena (risos). Sou muito fã dele. Ele e meu pai são meus heróis.”
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