Após a aprovação cair desde as manifestações de junho, o quadro, agora, mostra que a petista permanece estável.
Pesquisa do Instituto CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira, 25, revela que a popularidade
da presidente Dilma Rousseff foi de 55% (da sondagem anterior, de
junho) para 31%. Pesquisas anteriores - do Ibope/Estadão e Datafolha -
já tinham captado a queda brusca da popularidade da presidente após as
manifestações de junho que tomaram conta do País. No Datafolha, a queda
de popularidade foi de 21 pontos porcentuais (de 51% para 30%). No
Ibope, de 28 pontos (de 58% para 30%). O quadro, nesta sondagem
CNI/Ibope, mostra que a petista segue estável no patamar de aprovação em
torno de 30%, quando são considerados os cenários destas pesquisas
recentes anteriores.
Segundo
análise feita pelo instituto, a queda em relação à sondagem anterior,
feita em junho, foi reflexo combinado das manifestações e do aumento dos
preços.
A perda de 24 pontos porcentuais de Dilma coincidiu
com o aumento de quem considera o governo "ruim ou péssimo", categoria
que subiu de 13% para 31%. Ao todo, 37% dos entrevistados consideram o
governo da presidente "regular".
O desgaste de
popularidade da presidente Dilma também se refletiu na comparação com o
governo anterior, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela
primeira vez no atual governo, o porcentual de pessoas que considera a
gestão Dilma pior do que a de Lula foi a mais escolhida entre as opções
apresentadas. Entre os entrevistados, 46% afirmaram de consideram a
gestão Dilma pior do que a de Lula, ante 25% em junho.
Áreas de
atuação. A avaliação do governo Dilma por área de atuação mostrou que a
saúde é tem o pior desempenho, de acordo com o levantamento. A área foi
assinalada por 71% dos entrevistados. Segurança pública aparece em
segundo lugar, com 40%, seguida por educação, com 37%. O combate às
drogas aparece na quarta colocação, seguido por combate à corrupção.
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