Estudo afirma que prática eleva em 27% as chances de problemas no coração.
Conhecido como a refeição mais importante do dia, o café da manhã não só dá uma força na dieta, como
também pode proteger de doenças. É o que afirma um estudo feito pela
Harvard School of Public Health, que descobriu que pular essa refeição
pode aumentar o risco de doenças cardíacas. Os resultados foram
publicados dia 22 de julho na revista Circulation da American Heart
Association.
Os cientistas acompanharam 26.902 profissionais de
saúde do sexo masculino, com idades entre 45 e 82 anos. Durante os 16
anos em que se decorreu o estudo, 1.572 dos homens sofreram eventos
cardíacos. Os pesquisadores descobriram que pular o café da manhã
aumentavam em 27% o risco de ataque cardíaco ou morte por doença
coronariana do que aqueles que fizeram a refeição matinal. Mesmo após a
contabilização de dieta, atividade física, tabagismo e outros fatores de
estilo de vida, a associação entre pular o café da manhã e doenças
cardíacas persistiu.
Uma explicação para esse fenômeno seria a
de que não comer o café da manhã faz com que a pessoa tenha mais fome do
final do dia, comendo mais nesse período. Esse hábito já foi
anteriormente relacionado a alterações metabólicas e doenças cardíacas.
Segundo os pesquisadores, pular o café da manhã pode levar a um ou mais
fatores de risco para doenças cardíacas, incluindo a obesidade, pressão
alta, colesterol alto e diabetes.
Pequenas substituições deixam o café da manhã mais saudável
Entre todas as refeições do dia, o café da manhã precisa de uma atenção
especial. É depois de dormir que precisamos de mais nutrientes, já que
passamos muito tempo em jejum. "Dentre todos os nutrientes, o
carboidrato é fundamental, pois é ele que irá repor os estoques de
energia gastos durante o sono", diz a nutricionista Amanda Epifanio
Pereira, do Centro Integrado de Terapia Nutricional, em São Paulo.
Algumas escolhas podem fazer com que você comece mal o dia. "Os frios ou
embutidos sãos os piores itens do café da manhã, já que são ricos em
conservantes que fazem mal à saúde, além de apresentarem grande teor de
sódio", alerta a nutricionista. Veja quais são as substituições mais
saudáveis:
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