quarta-feira, 10 de julho de 2013

Sindicatos prometem bloquear rodovias e parar ônibus pelo país

Uma série de manifestações organizadas por centrais sindicais ameaça bloquear 13 rodovias pelo país, paralisar ônibus e suspender aulas em capitais brasileiras nesta quinta-feira.
Os bloqueios, que devem começar na madrugada, fazem parte da paralisação chamada de "Dia Nacional de Lutas", organizada por centrais sindicais como CUT, Força Sindical e UGT.
Ela inclui protestos de metalúrgicos, comerciários, bancários, servidores públicos, entre outros, em todos os Estados. Os atos ocorrem três semanas após a onda de manifestações contra a elevação das tarifas de transporte.
Os protestos têm uma pauta comum ligada aos trabalhadores --como a redução da jornada de trabalho. Mas não houve acordo em relação a temas sensíveis ao governo, como o plebiscito pela reforma política e o combate à inflação, que dividem as centrais.
As paralisações devem travar oito estradas de São Paulo: Anchieta, Anhanguera, Bandeirantes, Castelo Branco, Raposo Tavares, Fernão Dias, Dutra e Mogi-Bertioga.

Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress
Os manifestantes ameaçam fechar a marginal Tietê e as avenidas do Estado, Jacu-Pêssego e Radial Leste. No litoral, trabalhadores ameaçam parar no Porto de Santos.
No Rio, a Dutra terá o tráfego interrompido entre Volta Redonda e Resende.
Haverá também passeatas em importantes pontos das cidades. Em São Paulo, um ato está previsto na av. Paulista às 12h, com adesão de agentes penitenciários, motoboys e policiais civis.
Foram anunciadas ainda paralisações da rede pública de ensino ou em universidades em capitais como Belém, Curitiba, Recife, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio.
São previstas interrupções totais ou parciais de ônibus ou trens em Porto Alegre, Salvador, Natal, João Pessoa, Manaus e Belo Horizonte (onde o metrô seria interrompido a partir da 1h).
Na capital paulista, estão previstas paralisações em terminais de ônibus organizadas por um grupo de motoristas. Já os metroviários desistiram de fazer uma greve --após liminar obtida pelo Estado para garantir os serviços.
A PM de São Paulo diz que espera atos pacíficos e "orienta a quem não tiver necessidade de se deslocar que não o faça". As concessionários de rodovias dizem que farão desvios em caso de bloqueios.

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